sábado, 12 de setembro de 2009

A UNÇÃO DA URINA.












Não, meu caro leitor, você não está lendo errado não!

É isso mesmo, agora numa "nova revelação" Gizuis mostrou a um de seus fiéis seguidores um tipo de unção poderosa!

Sim, depois que um grupo de cristãos liderados pelo seu pastor alugou um helicóptero e com dezenas de litros de óleo saíram sobrevoando a cidade com o intuíto de "ungí-la" a fim de que os números sobre a violência diminuissem na cidade e então com uma caneca aqui e outra acolá saíram "ungindo a cidade", (cf. http://webbethel.com/gondim09.htm) acontece algo de natureza no mínimo duvidosa (pavorosa?)

Se pensava que não tinham mais nada para inventar enganaram-se, olha só essa matéria.


Encontrei no link




Ungir com Urina:

- Você já viu algum ensino no Novo Testamento para demarcar território com urina? Pois é, no mundo animal é comum em algumas espécies demarcar o seu território pelo odor da urina. Agora, imaginem Jesus e os apóstolos urinando pelas cidades de Israel...

Foi veiculada recentemente que um grupo religioso em Londrina, que se autodenomina "profetas e apóstolos", consumiram litros e mais litros de água para demarcar toda a cidade com o cheiro fétido de suas urinas.

Foi uma pena a polícia não os ter pegado em flagrante, por crime descrito no direito penal, contra os costumes como atentado violento ao pudor. Biblicamente, quando um pecado (como este) se torna público, o pedido de perdão deve ser público

também.

Acontece que tais líderes não demonstram o mínimo de arrependimento em suas ações deploráveis e anticristãs, praticando-as e ensinando-as pelo seu mal exemplo como se fossem verdades bíblicas. E por falta de maturidade espiritual muitos seguem ou imitam tais líderes.Pastores e demais líderes evangélicos começam a demonstrar preocupação diante das extravagâncias que estão surgindo nos púlpitos brasileiros.

A cada dia que passa surgem novas práticas anti e extrabíblicas.

Não uso, como alguns, o eufemismo de classificar esses descaminhos de “modismos”.

Coloco-os no rol das heresias. As críticas que antes corriam apenas à boca pequena, agora tomam corpo e são divulgadas em sites de expressão. A Igreja Evangélica já não pode calar diante de tamanha irracionalidade. Não desejamos ser julgados pelo pecado de omissão.

O povo brasileiro precisa saber que tais tolices, como a seguir exemplificamos, estão à margem do evangelho que nos foi ensinado por Jesus.


Na verdade, se trata de um outro evangelho.


Em detrimento da Palavra, multiplicam-se os púlpitos festivos.

Encenações inusitadas, objetos ungidos e mágicos, entrevistas com demônios, amuletos, “mercadorias” diversas, tudo é válido no desvario em que se envolvem pregadores e ouvintes.

A impressão que se tem é que o evangelho, da forma que foi anunciado pelos apóstolos nos primeiros tempos, já não serve para os dias atuais.


Falar de pecado, arrependimento, perdão e santidade se tornou antiquado, obsoleto, repreensível.


É preciso entreter os ouvintes, apresentar uma nova atração a cada semana, tudo semelhante ao que vemos na sociedade consumista.


Mas o que é preciso mesmo, e com urgência, é botarmos a boca no trombone e denunciar o que estão fazendo com o evangelho.

Ovelhas há que já perderam a noção do que é ser cristão.


Não sabem sequer por que Jesus morreu.


Têm o dízimo como meio de obter bênçãos espirituais e materiais.


Não conhecem o evangelho da renúncia, da resignação, do sofrimento, do carregar a cruz, do contentar-se com o pouco.


Certa vez conversando com um jovem neopentecostal, ele disse: “Se sirvo a Jesus, quero ser rico, ter uma boa casa e carro importado”.

Os anos se passaram e nada disso aconteceu.

Ele e seus pais pararam de ofertar e estão com a fé em declínio.

É o que está acontecendo: gazofilácios cheios, pessoas vazias.

O pai desse jovem me revelou que entrou nessa porque acreditou nas entrevistas que falam de riqueza fácil.

Agora ele percebe que os que estão mais pobres não são convidados a falar de sua pobreza.


Mais incrível é o uso de urina para demarcar território.

Essa você não vai acreditar. Está no referido endereço. Em Curitiba, um grupo de irmãos, liderado pelo pastor da igreja, entendeu que deveria demarcar seu território com urina, como fazem os leões e lobos.

Após beberem muita água para encher bem a bexiga, seguiram para pontos estratégicos da cidade e passaram a URINAR.

Quando li a notícia, pensei que a palavra estivesse errada. Talvez fosse REUNIR.


Mas era urinar mesmo.


Foram horas e horas urinando.


O comboio de veículos parava em pontos preestabelecidos, e, ali, a um sinal, um deles aliviava a bexiga. Ora, esse tipo de lógica poderá levar irmãos a situações mais degradantes ainda. Degradantes, patéticas e irracionais.

Algum irmão desse grupo poderá descobrir que determinada espécie animal demarca seu território com suas próprias fezes.

Certamente não atentaram para o contido no Art. 233 do Código Penal que trata da prática de “ato obsceno em lugar público”, e estipula a pena de detenção de três meses a um ano, ou multa. A jurisprudência indica que a micção em lugar público configura o crime previsto no referido Artigo, ainda que não haja intenção de vulnerar o pudor público.

Pelas perguntas e respostas a seguir é possível comparar o evangelho de ontem com o de hoje. Após ouvirem a pregação de Pedro, muitos, compungidos, perguntaram:


“Que faremos?”


Pedro respondeu: “Arrependei-vos”, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo” (At 2.37-38).


A resposta, hoje, seria:


“Participe das campanhas, faça o sacrifício do dar tudo, e seja próspero”.


Atendendo à curiosidade de Nicodemos, Jesus disse:


“Quem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3).


A resposta no outro evangelho:


“Seja dizimista fiel”.

Se alguém perguntasse a Tiago o que deveria fazer para livrar-se dos encostos, ele prontamente diria:


“Sujeitai-vos a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).


A resposta do evangelho festivo seria:


“Use sal grosso, sabonete de descarrego, vassouras, fitas, colares, cajados, pedras, e seja dizimista fiel”.


Se o pecado do rei Davi – adultério e co-autoria num homicídio - fosse nos dias de hoje, a culpa seria do encosto que estaria nele.


Uma série de exorcismos, cinqüenta quilos de sal grosso, uma dúzia de sabonetes seriam necessários para pôr o encosto em retirada.


Às indagações sobre como ter o necessário à vida, Jesus respondeu:


“Não pergunteis que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Lc 12.29,31).


A resposta no evangelho da prosperidade: “Toque no lençol mágico”.


O Apóstolo Paulo confessa que “orou três vezes ao Senhor” para que o livrasse de um espinho na carne.

Mas o Senhor, em vez de atendê-lo, respondeu:


“A minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”.


Reconhecendo a vontade soberana de Deus, Paulo se conforma e continua com seu espinho.

E declara:


“Portanto, de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas”, pelo que “sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Pois quando estou fraco, então é que sou forte” (2 Co 12.7-10).


A orientação para esses casos, nos púlpitos festivos, é a seguinte:


“Exija de Deus seus direitos”.


Sofredores como o Apóstolo, o servo Jó e muitos outros desconheciam esse caminho “legal” para exigir direitos assegurados.

Com relação à substituição do "pedir" pelo "exigir", como fazem alguns neopentecostais, vejam o seguinte. Pedir, do grego aiteõ, sugere a atitude de um suplicante que se encontra em posição inferior àquele a quem pede.

É esse o verbo usado em João 14.13


– “E tudo quanto pedirdes em meu nome...” – e 14.14


– “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”.


“Pedir”, do grego erõtaõ, indica com mais freqüência que o suplicante está em pé de igualdade ou familiaridade com a pessoa a quem ele pede, como, por exemplo, um rei fazendo pedido a outro rei. “Sob este aspecto, é significativo destacar que o Senhor Jesus NUNCA usou o verbo aiteõ na questão de fazer um pedido ao Pai”, por ter dignidade igual Àquele a quem pedia. (Jo 14.16; 17.9,15, 20 – Fonte: Dic. VINE).

Por essas e outras, há muita gente confundindo alhos com bugalhos.

Repassa-se a idéia de que crente não deve chorar nem passar por qualquer tipo de sofrimento.


Crente deve ser próspero.


A verdade, por muitos desconhecida, é que a fidelidade a Deus não nos garante uma vida livre de dores, aflições e sofrimento. Dizer que aos crentes e fiéis dizimistas está garantia uma vida de flores, sem lágrimas, sem luta espiritual, sem aperto financeiro, é conversa para boi dormir. Jesus disse que seus seguidores deveriam carregar sua própria cruz, caminhar por um caminho apertado e passar por uma porta estreita.


No mundo tereis aflições; na verdade todos os que desejam viver piamente em Cristo padecerão perseguições” (Jo 16.33; 2 Tm 3.12).


Era da vontade de Deus que Paulo pregasse o evangelho em Roma.

Apesar de sua fidelidade a Deus, os caminhos lhe foram difíceis. Enfrentou provações várias, naufrágio, tempestade, prisões.


Não podemos fazer ouvidos moucos à zombaria e piadas em torno desse “outro evangelho”. As pessoas tendem a nivelar todas as Igrejas Evangélicas pelo que vê na televisão, ou pelo que vê num ou outro culto.

Eu pensaria da mesma forma se não fosse evangélico.


É preciso esclarecer a opinião pública sobre o que diz a Bíblia a respeito de cada nova idéia extravagante.

Que se façam ouvir as vozes e o protesto dos líderes que defendem a pregação de um evangelho livre de heresias e irracionalidade. Sem conhecer a verdade bíblica se torna difícil detectar as heresias.

Ouça este conselho: não coma pela mão dos outros, mas examine você mesmo se o que o seu pastor prega está de acordo com a Palavra.

Se você não estiver devidamente preparado para esse exame, consulte outros irmãos.

7 comentários:

  1. CONCORDO PLENAMENTE COM O IRMÃO , SÓ QUE INFELIZMENTE NÃO TENHO ENCONTRADO NENHUM "IRMÃO PREPARADO" PARA CONSULTAR.

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  2. Imagina...
    Quando se pensa já não há mais ninguém aparecem os "sete mil" que não se dobraram perante baal...
    Mas que é uma tarefa dificílima, isso é...

    Paz a todos...

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  3. Sim,tambem concordo com a sua opinião e unção da urina é demais né?kkkkkkkk.Qdo se pensa que já se viu tudo.......aparece cada uma......olha cada dia surge uma moda nova no meio evangélico.
    Gostei muito do seu blog e já sou um seguidor tambem.
    Obrigado pela visita no blog www.advilacaiuba.blogspot.com

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  4. 1 amigo meu que morou nos Estados Unidos com 1 feiticeiro disse que o tal disse para ele que é só urinar nas obras malígnas para desfazê-las, e o pior que ele acredita nisso até hoje. Fico pensando no poder da urina, usada hoje em dia por esse bando de feiticeiros "evangélicos"
    para ungir. Pobre Jesus; não precisava ter derramado seu Sangue na Cruz do Calvário, era só dar uma urinada e pronto, estado Consumado.
    Emilio Carlos Lacerda Stach





    E


    stados Unidos

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  5. Por que o espanto ?

    Pedro avisou. "eles saíram de nós, mas não eram dos nossos."
    Ora, Lutero deixou a Igreja.

    Quem é coluna e sustentáculo da verdade ?

    A Igreja ou a Bíblia ?

    Pedro ainda disse: "...cuidado com as divisões da divisão principal(protestantismo) que são seitas da perdição.

    Então se cumpre:

    "...deixarão a sã doutrina(Igreja) e seguirão ensinamentos de homens."

    "...atrás de toda a sorte de novidades ajustarão mestres para si."

    "Cegos guiando cegos."

    "Não entram no reino e não deixam que outros entrem."

    "Nem todos que dizem Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus."

    Por tudo isso se diz: "Fora da Igreja Católica não há salvação."

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  6. Com todo respeito, nem dentro dela!!!

    Não com a doutrina que ela expressa, fundada em dogmas descabidos e sem base bíblica.
    E onde a Bíblia diz o grupo que seria salvo?
    Qualquer igreja que alarde para si o título de única porta para salvação, mergulha em devaneios espirituais iguais ou piores do que a "unção da urina"
    Ah, e se identifique da próxima vez por favor...

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Irmão (ã), mano (a), leitor (a)!!!

Traga uma palavra para nós, se fosse uma tribuna e um púlpito aposto que você traria!?

Se não tiver um blog, pode usar a sua conta do google, a mesma usada para acessar o orkut, até sua foto vai aparecer e ficaremos te conhecendo ok, no mais.
Nem sempre os posts aqui são de minha autoria e refletem a minha opinião, de qualquer forma pode e deve deixar a sua;

Comente a vontade, mas não a primeira coisa que vier à mente, seja corente faça primeiro uma análise imparcial do texto. Faça uma análise e não uma "asnálise*".

Dicionário Liberdade em Cristo:
O Asterisco*

Asnalisar = Provém de “Asnálise”, que acontece quando ao se deparar com um texto que é contrário a nossa opinião, se lê e asnaliza mal e porcamente, contextualizando a leitura sem exegese bíblica apurada e imediatamente apelando para versículos isolados e que somente afirmam o que pelo tal leitor já é conhecido como doutrina sendo um grande e exaustivo exemplo o:
Não se toca no “ungido de Deus” Então se faz uma “asnálise” uma análise com a mentalidade de um asno...

Boa análise! Ou asnálise? Você é quem sabe...

Ah mais uma coisa não mais publicarei comentários de anônimos, querendo que sua crítica (99% dos anônimos, criticam e sugerem)seja publicada, não se esconda atrás do anonimato,como já disse use sua conta do orkut (google), afinal quem não tem uma hoje em dia, mas caso não tenha, coloque seu nome e sobrenome, mas comente e faça este velho blogueiro feliz...