domingo, 27 de junho de 2010

UMA CAMPANHA PARA MUDAR A IGREJA


Não seria bem o caso mudar de igreja, mas sim "mudar a igreja"


Por Geremias do Couto...

Uma Campanha para Mudar a Igreja


Há alguns meses prometi lançar uma campanha nacional neste blog. Reconheço que demorei bastante. São as muitas ocupações. Mas aí está. É uma proposta simples para que as igrejas, independente de sua filiação denominacional ou autonomia, suspendam certas práticas durante pelo menos um ano e depois parem para avaliar em que elas melhoraram, onde progrediram, ou se, ao contrário, houve algum retrocesso. Acho a última hipótese improvável, mas é um direito que cada igreja tem de fazer a própria avaliação. Caso o progresso seja percebido, aconselho que a suspensão seja mantida, pois o Reino de Deus só terá a ganhar.

Se você concordar com os termos abaixo, fique à vontade para reproduzir em seu blog (citada a fonte), afixar no mural de sua igreja, caso seja o pastor, ou encaminhar aos seus líderes para que eles tomem conhecimento e avaliem se vale ou não a pena aderir à campanha. 

Às propostas:

1. Deixe de promover eventos festivos um atrás do outro, que acarretam enormes despesas à igreja e pouco resultado trazem à vida espiritual dos crentes e à evangelização, mas não abra mão dos cultos "normais", onde todos podem ser edificados mutuamente. Aqui a comunhão pode ser experimentada em sua dimensão mais profunda.

2.  Pare de criar nomenclaturas para definir um culto do outro, como, por exemplo, "culto da vitória", "culto de libertação", "culto de avivamento", "culto da virada" etc., pois culto se presta a Deus de acordo com os elementos descritos no Novo Testamento, e todos eles, quando prestados de fato ao Senhor, cumprem todas as finalidades bíblicas.

3. Reprograme as atividades extra-cultos em sua igreja, entre elas os ensaios dos diferentes departamentos musicais, para não correr o risco de um ativismoimprodutivo e ter os horários de tal maneira ocupados com tantas programações que o tempo para o verdadeiro culto a Deus seja escasso, trazendo sérios prejuízos espirituais à vida dos crentes.

4. Tome a decisão radical de não convidar cantores famosos para "abrilhantar" os festejos da igreja (até porque estes em grande parte já não mais farão parte do calendário, pelo menos por um ano) e você descobrirá quantos talentos escondidos na própria igreja poderão ser aproveitados, sem custo algum, nos cultos regulares ou em outro evento extremamente indispensável. Além disso, se não houver demanda, os cantores (sem cair no terreno da generalização) deixarão de cobrar os elevados cachês e, quem sabe, aprendam a ver o que fazem como ministério e não como profissão.

5. Não deixe também de valorizar o cântico congregacional. Uma igreja que adora a Deus unida pode experimentar a vida comunitária com muito maior comunhão e proveito do que aquela em que os membros são meros assistentes de culto. Vêm e vão sem nenhum comprometimento com a vida comunitária. 

6. De igual modo, pare de convidar pregadores renomados, os quais seguem a mesma linha dos cantores "profissionais" e chegam nas igrejas com os DVDs (ou CDs) da mensagem ainda a ser pregada já prontos para serem colocados à venda na porta da igreja por um preço bem módico. Quem sabe eles (sem cair também no terreno da generalização) da mesma forma aprendam e passem a servir e não buscar serem servidos.

7. Na ausência dos pregadores que não serão mais convidados, pare de "encher linguiça" durante os cultos, não mais ofereça "capim seco" às suas ovelhas, mas prepare-se para a cada culto ter sempre uma nova mensagem bíblica, cristocêntrica, sem apelar para os conhecidos e já surrados chavões, que alimente o povo e lhe aguce o desejo de voltar nos próximos cultos.

8. Pare de valorizar o formalismo da oração, que envaidece o coração farisaico, mas ensine a sua igreja o que significa orar e torne isso parte do metabolismo espiritual dos crentes de maneira que a oração, a conversa com Deus, profunda, livre e sincera, permeie tudo quanto a igreja faça.

9. Pare de promover eventos evangelísticos, mas faça com que a igreja encarne a paixão pelas almas e passe a empregar o velho (mas sempre novo) evangelismo pessoal como meio de alcançar os perdidos para Cristo. Uma boa maneira maneira é estimular a cada um para que se comprometa a orar, fazer amizade e convidar os seus parentes, amigos e vizinhos com regularidade para que assistam os cultos e ouçam a Palavra de Deus, Não é preciso ir longe. O campo está perto de cada crente. Saiba que 99% das pessoas que frequentam a igreja, hoje, foram trazidas por alguém e não por um "programa".

10. Valorize os cultos nos lares, de maneira sistemática, sem se preocupar comnomenclatura. A igreja primitiva se reunia no templo e nas casas e a maioria absoluta das igrejas existentes tiveram início em reuniões familiares.

11. Pare de fazer conchavos políticos e buscar os favores de candidatos para esta ou aquela atividade. O custo não vale a pena, compromete a voz profética e gerainsatisfação entre os crentes. A melhor coisa que uma igreja faz é realizar as suasatividades com a própria receita. Quem quiser contribuir, que o faça em oculto, quando os diáconos passarem com as salvas ou quando os crentes forem chamados ao gazofilácio.

12. Resista a tentação de não cumprir as propostas acima. Sempre haverá os insatisfeitos que forçarão a barra. O risco é grande de você quebrar o compromisso, mas a perseverança é companheira dos que querem alcançar os seus objetivos. Portanto, siga em frente, olhando apenas para Jesus. Você não será decepcionado.

Conclusão

Posso afirmar com segurança, que, com essas decisões, entre tantas outras que podem ser tomadas, sua igreja, ao final de um ano, terá progredido muito mais em todos os sentidos do que se você insistir com esse sistema carcomido que muito aparenta, mas pouca eficácia tem para a igreja como corpo vivo de Cristo na terra.

Experimente e depois nos conte.

PS. O amigo Judson, de O Balido, teve ideia parecida e publicou no seu blog postagem com propostas bem similares e outras que não estão nesta lista. Recomendo que você não só leia, mas também reproduza, copie, multiplique e faça chegar aos líderes a mensagem que ele publicou, pois o propósito é o mesmo. Se você é líder, procure pôr em prática as sugestões e verá que sua igreja vai mudar para melhor. Se isso ocorrer uma a uma, veremos um avivamento varrendo o Brasil.

Para ler click aqui:


segunda-feira, 21 de junho de 2010

PREPARE-SE!!!??? NÃO ERA PARA JÁ ESTAR PREPARADO???!!!






 Pensei que devíamos estar preparados para a volta do Senhor!

Mas o tal DVD quer que nos preparemos para isso!

Por Ciro Sanches Zibordi.



Um dos produtos sensacionalistas que os teólogos do terror vêm usando para alarmar o povo de Deus é o DVDPrepare-se, que já está indo para 15ª. parte. A primeira traz na capa as Torres Gêmeas ainda em pé e dá início à saga sobre Nova Ordem Mundial, Illuminatis, Bilderbergs e outras paranoias. O segundo volume apresenta os famigerados “caixões” da FEMA (Federal Emergency Management Agency), encomendados supostamente pelo governo dos Estados Unidos para dizimar a população mundial, começando pela Geórgia.

A terceira parte de 
Prepare-se aborda outras informações aterrorizantes sobre os “senhores do mundo” e volta a mencionar a FEMA, em razão de essa agência estar preparada para tempestades, tornados, incêndios, etc. A quarta traz notícias alarmantes e sensacionalistas, como: “Americanos fogem para as montanhas com medo da vacina da gripe suína”. Na quinta, há muitas especulações sobre os Estados Unidos, outras invencionices sobre a Illuminati e assuntos totalmente desconexos que passam a ter correlação de maneira forçada e descabida.

No sexto DVD da série, parece que falta assunto, mas — como a curiosidade do público já fisgado pela escatologia aterrorizante é grande e a nece$idade de alertá-lo é premente — , os mesmos assuntos são repetidos... Bíblia que é bom mesmo, praticamente nada! O sétimo volume tem como assunto predominante de novo a vacina contra o Influenza A (H1N1). E, para deixar o povo de Deus ainda mais aterrorizado, apresenta mensagens bombásticas e hilariantes: “Vacina será obrigatória nos Estados Unidos”; “Seremos todos vigiados por satélite”; “Bill Gates convoca reunião secreta para tratar da redução populacional”, etc.

Volumes oito, nove e dez: o blablablá aterrorizante, bizarro e incongruente continua, com algumas novidades. A Illuminati vai dizimar a população mundial. O governo mundial será oficialmente instituído em breve. Os Estados Unidos vão cair, cedendo espaço à Nova Ordem Mundial. FEMA contrata pastores. O aquecimento global é uma farsa. A nova arca de Noé já está construída para salvar os “senhores do mundo”. Acho que o cineasta alemão Roland Emmerich (diretor do filme 
2012) já sabia disso...

Michael Jackson — que fazia parte da Illuminati, segundo a escatologia aterrorizante — aparece na capa do volume 11. O rei do pop deve ter ajudado a atrair novos compradores da série de DVDs em apreço. Mas a 11ª. parte apresenta também outras paranoias sobre: a comemoração do Natal; a nanotecnologia; a vacinação contra o H1N1 (De novo?); o presidente da União Europeia, que faz parte dos Bilderbergs; a queda do World Trade Center, causada pelo próprio governo estadunidense... São tantas e tantas especulações.

Volumes 12, 13, 14, 15: mais terror! O Brasil teria lançado um programa de distribuição de remédios chamado Hórus, em homenagem ao deus Sol egípcio! E esse deus é o mesmo homenageado todos os anos, no Natal. A prova “documental” de que Lula tem pacto com a Illuminati...

Em resumo, a tônica de 
Prepare-se é que existem treze famílias ligadas à sociedade secreta Illuminati que dominam o mundo. Elas vão reduzir a população através de vacinação em massa, e a Nova Ordem Mundial vai ser implantada, servindo de plataforma para a ascensão do Anticristo. E a Bíblia não apresenta pormenores sobre isso, pois ela mente e não é a Palavra de Deus, de acordo com um importante propagador da escatologia paranoica.

Bem, diante de tantos devaneios, não posso me omitir. Afinal, ser um servo de Deus não significa viver com medo e desconfiando de tudo e de todos, pensando que até o nosso pastor é da Illuminati. Isso não é vida cristã saudável. O cristão não precisa ficar procurando símbolos disso e daquilo aqui e ali. Ele precisa compreender a Escatologia Bíblica, saber que a Igreja será arrebatada antes da manifestação do Anticristo (a Besta), e que, por isso mesmo, não precisa ficar aterrorizado.

É claro que o Homem do Pecado, quando se manifestar, depois do Arrebatamento da Igreja, usará toda a tecnologia à sua disposição para governar o mundo e enganar a muitos. Hoje, não precisamos ficar aterrorizados com o avanço tecnológico, biochip, tampouco imagens de “caixões” mescladas com cenas do Holocausto. Podemos usar o Google, possuir um cartão de crédito, tomar vacinas preventivas... Mas precisamos estar preparados, como disse o Senhor Jesus: “
Vigiai, pois, a todo o tempo, orando, para que possais escapar de todas estas cousas que têm de suceder, e estar em pé na presença do Filho do homem” (Lc 21.36, ARA).

Veja como até o título do DVD 
Prepare-se contraria a Escatologia Bíblica! O Senhor Jesus não virá buscar quem está se preparando, e sim quem já está preparado, que vigia a todo o tempo. Quem estiver se preparando, à semelhança das virgens loucas, não será arrebatado (Mt 25.10). E estar preparado ou apercebido, definitivamente, não é saber de cor e salteado quais são as novas especulações aterrorizantes do momento.
Prepare-se? Não. Esteja preparado para o Arrebatamento.

CONHECENDO ISRAEL - SOBRE O KIBUTZ





Kibutz



A origem da palavra Kibutz vem de Kvutzá, que, traduzindo do hebraico, significa grupo. Sua origem vem de jovens imigrantes judeus da Europa Oriental inspirados pelo sionismo e socialismo. Como os grupos cresceram, passaram a ser chamados de kibutz, que traduzindo significa comunidade. Os Kibutz são uma comunidade voluntária coletiva, predominantemente agrícola (embora existam na atualidades kibutz com processo de industrialização avançado), onde não há bens particulares e o qual é responsável por todas necessidades de seus membros e famílias. 
As kvtutzá era uma comunidade unida e igualitária, baseada em propriedade comunal dos meios de produção e consumo. As decisões eram tomadas por todos através do voto majoritário e a responsabilidade das decisões eram de toda a coletividade. 
Até a atualidade, os kibutz são o maior movimento comunitário do mundo. Cerca de 120.500 judeus vivem nos 269 kibutz existentes em Israel. Quando se fala em conjunto de kibutz, o termo utilizado é Kibutzim. O número de membros de cada kibutz varia de cem até mais de mil, sendo que a maioria deles conta com centenas de habitantes. 
Cada kibutz corresponde a uma unidade autônoma social e econômica, algumas federações nacionais promovem coordenação de atividades e alguns serviços. A maior federação é o Movimento Kibutziano Unido, geralmente chamado por suas iniciais TAKAM, ao qual mais ou menos 60% dos kibutz são afiliados. Cerca de 32% kibutz pertencem ao movimento Kibutz Artzi. O Kibutz Dati (Kibutz religioso) corresponde à terceira federação com maior número de adeptos, do qual 6% dos kibutz fazem parte. 
A estrutura dos kibutz são semelhantes, geralmente possuem um refeitório, um auditório, as casas com jardins dos residentes, bibliotecas, refeitórios, instalações esportivas e educacionais e por fim, na periferia ficam geralmente os terrenos industriais e destinados ao cultivo. 



Kibutz Urbano



É preciso ter consciência que os kibutz originais, criados por judeus da Europa Oriental, estão em via de desaparecer. Os kibutz que já responderam por 6% (em 1948) da comunidade israelense, hoje correspondem a apenas 2% (100.000 pessoas). Muitos alegam que o fim do kibutz se deu a partir do momento que idéias capitalistas passaram a ser incorporadas à estas comunidades. Assim uma das finalidades destas comunidades passou a ser o lucro. Com isso, foi renegada a idéia de coletividade e a noção de coletividade. 
Os kibutz autais apresentam diferença salarial entre os trabalhadores, as refeições comunitárias são raras e já é realidade a privatização de bens e meios de produção. 
Entretanto, existe um movimento de jovens, geralmente originários de kibutzim tradicionais, que tentam trazer de volta a idéia original dos kibutzim, adequando à realidade da Israel atual. 
A maior finalidade deste movimento é a de trazer bem estar aos membros da comunidade, buscando a integração dos membros do kibutz com os demais habitantes da região. Os jovensm, engajados nestes projetos urbandos, acreditam que a solução para os problemas sociais tornou-se o grande desafio da sociedade israelense. 
Por isso, parte do orçamento dos kibutz é direcionado à educação e atividades sociais. A finalidade é a integração do meio urbano com o kibutz. 
O primeiro kibutz urbando surgiu em 1947, embora este tenha falido em 1952. Esta idéia foi retomada apenas na década de 90. Neste período, o Movimento Kibutziano deu legitimidade jurídica a esse tipo de kibutz. Os kibutz urbanos são definidos como uma coletividade no centro urbano, que trabalha para o bem-estar da sociedade através de um modo de vida igualitário e coletivo que reparte direitos e deveres. 
Assim, os kibutz possuem reconhecimento legal e ao mesmo tempo consegue recursos financeiros do governo e do Movimento Kibutziano.